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09/05/2018 - APM apoia Caritas em campanha de voluntariado para refugiados

Nesta quinta-feira (10), a coordenadora do Centro de Referência para Refugiados da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, Cristina Morelli, ministrou uma palestra sobre a situação dos refugiados no Brasil, no auditório da Associação Paulista de Medicina, e também apresentou campanha de voluntariado para os colaboradores da APM.

“Um dado bastante alarmante é que uma a cada 113 pessoas no planeta é solicitante de refúgio, ou seja, por alguma situação tiveram que sair de seus países. É um número altíssimo. E a cada minuto, 20 pessoas são obrigadas a deslocar-se como resultado de um conflito ou perseguição que qualifica o refúgio. O Brasil é o 5º maior País do mundo e recebeu apenas cerca de 10 mil desses refugiados em 2017”, informou a palestrante.

A Caritas é uma das 164 organizações-membros da Rede Caritas Internacional, entidade de promoção e atuação social que trabalha na defesa dos direitos humanos, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável solidário. Sua atuação se dá nas áreas de emergências naturais e sociais, com campanhas e arrecadação de alimentos e roupas; de incidência e controle social em políticas públicas; de formações e capacitações; de inventivos a projetos de desenvolvimento solidário sustentável, por meio da Economia Popular Solidária; e do Centro de Referência para refugiados de São Paulo, que recebe, orienta, assiste e defende o direito dos imigrantes.

Campanha de voluntariado
Até o dia 8 de junho, a APM receberá retalhos de tecido, que serão usados na confecção de bonecas Abayomi. A meta é fabricar mil unidades, que serão vendidas em eventos da Caritas e da APM. Os recursos obtidos serão revertidos para as necessidades básicas do cotidiano dos refugiados. No dia 16 de junho, voluntários da APM participarão de uma oficina no Centro de Referência para aprender a produzir as bonecas. E a partir daí, multiplicarão o conhecimento para os colegas de trabalho.

“Esse projeto se iniciou porque as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção para acalentar seus filhos durante as viagens a bordo dos tumbeiros – navios de porte pequeno que realizavam o transporte de escravos. As bonecas se tornaram um símbolo de resistência e ficaram conhecidas como Abayomi, que significa encontro precioso”, explicou Cristina Morelli.

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